quarta-feira, 4 de setembro de 2013

GUTTED SOULS - EXEMPLO DE QUALIDADE DO METAL EXTREMO BRASILEIRO !


A Gutted Souls é uma banda carioca de Metal Extremo que tem suas influências no Death e no Gore dos anos 90 e com raízes na banda Necropedophile, da primeira metade dos anos 2000. Neste entrevista, feita com o vocalista Iron e o guitarrista Wellington, podemos conhecer mais detalhes sobre as características da banda, bem como o que pensam da vida, do Underground e da cena carioca. Confira...
Gutted Souls



Sejam bem vindos, Iron e Wellington... e nos contem um pouco da história e do surgimento da GUTTED SOULS e nos fale sobre a atual formação...
Iron :  A Gutted Souls surgiu a partir da banda Necropedophile, que fazia Death Metal mais tradicional, na veia de Cannibal Corpse, Sinister e coisas assim, bem anos 90.
Iron - vocalista e letrista da Gutted Souls 

Com o passar do tempo, fomos nos tornando músicos melhores, a vontade de escrever sobre gore e splatter acabou, e foi substituída pela vontade de escrever sobre coisas que importassem e fossem mais relevantes para o desenvolvimento pessoal e que refletiam meu interesse continuado em metafísica e psicologia. O mais natural era que a banda mudasse de nome. Desde então houveram inúmeras mudanças de formação, e contando com a saída recente do baterista Alexandre AOCB, e a entrada em seu lugar de   Luís Pulis (Impacto Profano, Castifás), e também a entrada do baixista Marcos Medeiros, a formação ficou:
Iron – Vocal/Letrista
Wellington Ferrari – Guitarra/Producer
Leandro XSA – Guitarra Solo
Marcos Medeiros – Baixo

A GUTTED SOULS iniciou suas atividades em 2004... Qual era a proposta inicial e qual é a proposta atual ?
Iron : A proposta inicial era fazer música extremamente complicada, com temas líricos complexos sobre ocultismo, xamanismo e psicologia humana. Hoje em dia isso foi substituído pelo desejo de fazer música memorável, sabe? Algo que você via muito nas bandas de metal antigas, mas não vê com tanta freqüência hoje em dia. Uma linha vocal que dá vontade de cantar junto, um riff que não sai da sua cabeça... essas coisas.
A inspiração da parte lírica continua a mesma, talvez mais madura pelo passar dos anos, agora fortemente inspirada pelo desejo de informar sobre as realidades de manipulação midiática e a corrupção da ciência e religião que servem aos desejos de poder da patocracia mundial.

Iron... fala mais sobre essa crítica às "manipulações midiáticas e a corrupção da ciência e religião que servem aos desejos de poder da patocracia mundial....
Iron : Nós assumimos que tanto a ciência quanto a religião estão falidas. Falharam em prover as respostas á busca por verdades elementares, pois os humanos encarregados desta busca foram corrompidos por seus próprios desejos mais banais e por loucos genocidas em posição de poder.  Este estado de falência é deliberadamente  orquestrado pela elite mundial, o governo por detras dos governos. Uma patocracia (pathos = doente, enfermo ; cracia = governo). Um governo doente, idealizado por mentes psicóticas e doentias que só pensam em poder.

Quais as influências da banda ?
Iron: As influências que eu penso na hora de compor a personalidade da minha voz e linhas, são Frank Muellen do Suffocation, George Fischer, Glen Benton... esses caras clássicos, vocalistas de Death dos anos 90. As exceções são o Mike Di Salvo que cantou no Whisper Supremacy do Cryptopsy e o Matti Way, que era do Disgorge (USA).
Wellington : As influências são bem variadas... Cannibal, Suffocation, Nile, misturando Death Metal tradicional com paradas mais modernas... é difícil responder por que a gente gosta de muita coisa... e muita coisa fora do metal extremo também.

Ao escrever e trabalhar novas, músicas, como se desenrola isso na banda?
Iron : Quem escreve a maior parte das músicas é o Wellington. O Leandro escreve algumas, mas o compositor principal é ele.
Wellington :  Eu tento fazer umas paradas diferentes, que soem técnicas mas sem muito exagero, misturando Cannibal Corpse com Suffocation, bem Death Metal. A gente não gosta de fazer parada tosca não.
Iron : Normalmente o Wellington compõe o esqueleto da música e grava os riffs principais, e a partir daí vamos arranjando em estúdio. Às vezes, as músicas vem prontas da casa dele, com arranjo de bateria e tudo. Varia bastante..
O EP Unconscious  Automaton  está  disponível

Conte com detalhes a gravação do EP "UNCONSCIOUS AUTOMATON", em 2012...
Wellington : Gravamos tudo no meu home Studio, com exceção da bateria que foi gravada em um estúdio mesmo. As faixas foram mixadas e masterizadas por mim mesmo, tudo em casa!
 Iron : Nós escolhemos algumas das musicas que queríamos destacar, e umas mais antigas.
A "Dancing to The Sound" é a mais antiga, é de 2008 se lembro direito, e foi composta pelo antigo baterista, Mauro Morg. Ela é mais diretona. A "Undying Stars" (2010) é mais perto do estilo que estamos fazendo hoje, tirando o fato que ela não tem solo de guitarra o resto dos elementos estão todos lá... os arranjos de bateria, os riffs, tudo do jeito que andamos fazendo. A "Psychopathic Ruler" é de 2011, é bem retona, bem brutal. Com a "Words of Hate", queriamos fazer uma parada mais tradicionalzona, ela é fruto de uns riffs reaproveitados de outras musicas antigas...
Escolhemos as musicas por serem expressivas, mas sem dar totalmente o ouro... ainda temos muita coisa guardada, já temos o primeiro full length todo composto e vamos começar a gravar em breve...

Fale sobre a cena Underground do Rio de Janeiro e demais cidades vizinhas... Como voces avaliam esse momento? O que pode melhorar? 
Iron : Faz muito tempo que não vou a São Paulo, mas pelo que vi e ouvi de lá, a cena lá é muito boa, bandas maravilhosas, shows...as coisas acontecem por lá. A cena do Rio é complexa, é meio difícil falar dela sem ser polêmico.
No momento estamos em um período de alta em relação a shows, variedade de bandas e qualidade de bandas. Estão surgindo nos últimos anos muitas bandas que estão conquistando renome pelo mundo afora, mas o público do Rio deixa a desejar em termos de apoio e comparecimento aos eventos. Há também certo amadorismo por parte de alguns produtores de eventos por aqui.

Nestes anos no Underground, quais são as lições aprendidas?
Iron :  Não confiar em promessas vazias, ter paciência, e que o caminho de uma banda é árduo e sobrevive quem persevera na luta.

Quais são os desafios para se manter ativona cena Underground atual?
Iron : Poucas  são as bandas que tem senso de camaradagem. De ajudar outras bandas tentando encaixar shows, ajudando na divulgação, essas coisas. Tirando algumas exceções, é bem cada um por si. Outro problema é a prensagem independente de CDs com qualidade. É caro, mas pouca gente quer pagar 20 reais por um cd. Os mesmos problemas de sempre...
Wellington - guitarrista da Gutted Souls

Agradecemos à voces, Iron e Wellington,por nos mostrarem um pouco mais desta excelente banda que é a Gutted Souls. Deixem aqui suas mensagens...
Iron : Ouvir Metal é muito bom, mas nunca deixem de se manter informados sobre o mundo. Façam seu papel para um mundo mais justo, e não sejam mais um do bando de sacos de carne inuteis.
Wellington : Nos procurem na internet. Death Metal é isso aí, perseverança !

sábado, 3 de agosto de 2013

NETHERBOUND LANÇA O BRILHANTE EP EPIDEMIC SALVATION !





Já está disponível o EP de estréia na banda gaúcha NETHERBOUND.

EP Epidemic Salvation já está disponível


Com uma intro (The Questioning) e mais quatro músicas (The Awakening, Through The Nether, New Horizons e Future Comes Cruel), apresentam um mix de influências transformados em músicas de altíssima qualidade, com melodia e musicalidade andando lado à lado com o peso e a velocidade.



"Epidemic Salvation" é absolutamente brilhante, e abre um futuro mais do que promissor para essa jovem banda que vem dando seus passos de forma segura e progressiva. Rafael Prado (vocal), Somberlain e Raul (guitarras), Guilherme (baixo) e Cauê Otto (bateria) tem tudo para transformar a Netherbound em mais um dos grandes nomes do Metal brasileiro. Agora, é esperar pelo lançamento do seu primeiro álbum para conferir até onde vai a capacidade criativa destes porto-alegrenses. Esperamos que ela não tenha limites.
Netherbound

Confira "The Awakening" no link abaixo e tire suas próprias conclusões !

http://www.youtube.com/watch?v=6yqJVVrhe-w

terça-feira, 4 de junho de 2013

GRAVE DIGGER EM PORTO ALEGRE (30.05.13) - AULA DE HEAVY METAL GERMÂNICO !

               Quinta feira, começo de feriadão de Corpus Christi, uma noite agradável...Ficar em casa??? Com Grave Digger em Porto Alegre ??? Nem pensar !!!
Cris Boltendhal - Crédito: Lucas Martins de Mello/Abstratti Produtora
               Marcado para as 20 horas, horário um tanto quanto não habitual, chegamos ao local 10 minutos antes e constatamos que tudo estava correndo no horário... Credenciais no pulso, entramos no Beco (local do evento) e nos deparamos com um público que, se não lotava a casa, viria a se mostrar fiel e participativo, cantando praticamente todas as músicas e respondendo aos  comandos que vinham do palco.
Grave Digger fazendo a festa dos "bangers" gaúchos
Crédito: Lucas Martins de Mello/Abstratti Produtora
               Com apenas 2 minutos depois do horário marcado, já pudemos ouvir os primeiros  acordes  da introdução "Charon" que prepara o terreno para a primeira música do novo álbum dos alemães, "Clash of the Gods". E foi com o peso desta que se deu início à uma "aula" de como se faz Heavy Metal !
Crédito: Lucas Martins de Mello/Abstratti Produtora

               "Are you ok?" - Yeeaaahhh..."Are - You - OU- QUEEEII ???" YEEEEAAAAAAHHHH !!!!!!!!
E lá vem os primeiros acordes de "Death Angel & The Grave Digger", puro Heavy Metal germânico. Seguiram com "Hammer of the Scots" (do álbum The Clans Will Rise Again). Daí em diante, deu pra ver todo o carisma e domínio de palco de Mr. Chris Boltendhal... OH OH OH OHOHOH OHOH OOOH, no que a galera respondeu prontamente... a intro de "Ballad of a Hangman" é entoada em uníssono! Depois disso, o vocalista lembra que faziam 10 anos que não tocavam em Porto Alegre... Seguiram com o peso de "The House" (The Grave Digger), a feita pra se bater cabeça "Killing Time" (Tunes Of War) e "a song about snakes", "Medusa" (mais uma do novo álbum).

Grave Digger (Crédito: Lucas Martins de Mello/Abstratti Produtora)
               "It's a song about the sword and the stone of King Arthur !!!"... Pronto, está aí a música título do álbum lançado em 1999, "Excalibur"... (putz,já fazem 14 anos???). Depois disso, um medley que começou com a rapidíssima "The Reaper" (do álbum homônimo), teve "Baphomet" (Knights of the Cross") e "We Wanna Rock You (do clássico Heavy Metal Breakdown). E dá-lhe Metal ! "Knights of the Cross" (do álbum de mesmo nome), "The Round Table (Forever)", grande momento, com todos cantando "Together we stain, Steel in our hands, fighting forever, forever we stand... Forever we fight, side by side, forever we stand, forever we fight" e "The Dark Of The Sun" (Tunes of War) nos faziam querer mais... "Do you want some more?? Yeeesss, mesmo sabendo que o show se encaminhava para o seu fim, que veio com "Home At Last" (Clash of the Gods) e outro ponto alto do show, "Rebellion" (Tunes of War), com todo o exército metálico cantando junto e com o tradicional solo de gaita de foles.
Grave Digger - Crédito: Lucas Martins de Mello/Abstratti Produtora
               O quinteto se retira sob o coro "oleeee ole ole ole, Digger, Digger",   para   voltar   com "Highland Farewell" (The Clans Will Rise Again) e a derradeira "Heavy Metal Breakdown" (do ja mencionado clássico álbum)...  1:37 minutos de aula e de pura diversão... Esperamos que a promessa de não demorarem mais 10 anos para voltarem se confirme.  Parabéns e obrigado à Abstratti  Produtora, pelo esforço e competência, e por nos possibilitar mais esta ótime experiència. E para terminal esta excelente noite, fomos beber e repor as energias no "Mister X" (José do Patrocínio, 827) em frente ao bar Opinião, para quem ainda não sabe...
Grave Digger em Porto Alegre 
(Crédito: Lucas Martins de Mello/Abstratti Produtora)
Crédito: Lucas Martins de Mello/Abstratti Produtora


Texto : Bia Maia / Flávio Soares
Fotos : Lucas Martins de Mello / Abstratti Produtora


terça-feira, 2 de abril de 2013

XAPARRAW - BANDA GAÚCHA COM NOVO VÍDEO CLIP

A banda gaúcha Xaparraw disponibiliza vídeo clip do seu novo "single", para a música TV Slave.
Confira!



RADIO ROCKER - UMA NOVA OPÇÃO NA WEB !

               Desde o último dia 13 de março está no ar no www.radiorocker.com.br  uma nova opção de web radio. 
               Com a intenção de atingir todas as vertentes do Rock e principalmente do Heavy Metal, a Radio Rocker fica 24 horas no ar, com um playlist rico em músicas das mais variadas vertentes. Você pode escutar uma música da banda de Hard Rock "Dokken" e em seguida ser surpreendido por um clássico do "Venom" ou do "Slayer".
                Disponibilizando informações no seu site e procurando presentear o ouvinte, a Radio Rocker, em 18 dias "de vida" atingiu mais de 700 "curtidas" na sua página no facebook. E as novidades não páram...  alguns programas já estreiaram, como o Classics Alive (segundas, 10:00hs) e o Thrash Your Brain" (quintas, das 20:00 às 22:0), e outros estão por estreiar.
                 

                  Para saber mais, é só acessar www.radiorocker.com.br e conferir !